
O vácuo abdominal usado no Low Pressure Fitness (LPF) tem mais propósitos, interagindo com as mecânicas articulares esternal, costal e escapular. O seu fundamento é a ativação do grande dentado, aliado do diafragma, durante a apneia, que potencia a ação axial inferiorsuperior de toda a cadeia miofascial inspiratória, além da descompressão intervertebral.
Desta aspiração, resulta um alongamento excêntrico, que aumenta o tónus de repouso da parede abdominal e do pavimento pélvico. Ainda que na sua “juventude científica”, o LPF já tem estudos que revelam diversas melhorias, nomeadamente, ao nível da incontinência urinária, rendimento desportivo, redução de dores menstruais, com libertação miofascial, menores dores lombares, reabilitação do pavimento pélvico, melhorando a qualidade de vida e capacidade respiratória.
O sistema de treino Low Pressure Fitness, para além de um sistema inovador de treino postural, consiste numa prática holística e revolucionária que visa melhorar a função muscular postural, reduzindo a tensão miofascial e lesões.
Cada vez mais procurado pelos seus resultados eficazes e globais, o sistema de treino Low Pressure Fitness surge pela influência de várias áreas, tais como o Yoga, a reeducação postural, a neurodinâmica, a libertação miofascial, as técnicas respiratórias e a técnica hipopressiva.
Este sistema de treino é baseado no controlo da respiração e no alongamento postural, permite uma reprogramação ou manutenção das funções das musculaturas abdominal e pélvica, melhorar a função muscular postural, e é adequado para a prevenção de lesões, reduzindo a tensão miofascial, otimização do rendimento físico, reabilitação pós-parto, melhoria da função sexual, aumento da sensação de bem-estar e a tão desejada redução do perímetro da cintura, tendo ainda um grande efeito a nível estético.
O treino abdominal está envolto em controvérsias questionando a eficácia do “crunch” tradicional, as suas implicações sobre a região lombo-pélvica e até mesmo a influência que o treino abdominal tem na postura e nos padrões respiratórios. Certamente, esta é uma temática que carece de discussão e merece a atenção dos profissionais do exercício e saúde.
Com efeito, Low Pressure Fitness surge pela influência de várias áreas, tais como o yoga, a reeducação postural, a neurodinâmica, a libertação miofascial, as técnicas respiratórias e a técnica hipopressiva, sendo que esta última começou a ser desenvolvida pela fisioterapia uroginecológica, nos anos 80, como uma técnica de reabilitação pelvi-perineal para o pós-parto.
Perante uma correta execução deste método e de acordo com as posturas que garantem o efeito hipopressivo, a ativação correta da musculatura profunda e a “sucção” abdominal em apneia expiratória, promove um trabalho do core de maneira muito eficiente, além da descompressão dos órgãos internos e libertação das tensões miofasciais.
Ao ignorar a necessidade de corrigir a respiração, mesmo sabendo que o padrão respiratório de grande parte da população não é o mais correto e/ou eficiente, ou porque fazem uma respiração muito superficial, ou até porque mesmo tendo uma respiração abdominal não existe uma capacidade de expansão medio-lateral, estando a antero-posterior normalmente conservada.
Foi com base nesta estreita ligação que surgiu a Low Pressure Fitness, um sistema de treino postural integrado que tem como principais componentes:
- Reeducação postural
- Reeducação respiratória
- Libertação miofascial
- E a famosa técnica hipopressiva
Com efeito, este sistema de treino centra-se na diminuição da pressão intra-abdominal e pretende reprogramar a função respiratória através de exercícios respiratórios específicos enquanto melhora o tónus muscular e liberta de tensões patológicas, reequilibrando a postura.